quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Sem ti, sem vida




Quando a roxa aurora vinha
Manso e manso, além dos montes,
De ouro orlando os horizontes,
Matizando as crespas vagas,
— Junto ao filho, à meiga esposa
Docemente descantavas,
E na luz do sol banhavas
Finas penas — noutras plagas.



Hoje, triste já não trinas,
Como outrora nos palmares;
Hoje, escravo, nos solares
Não te embala a dúlia brisa;
Nem se casa aos teus gorjeios
O gemer das gotas alvas
— Pelas negras rochas calvas
— Da cascata que desliza.
Não te beija o filho tenro,
Não te inspira a fonte amena,


Nem da lua a luz serena
Vem teus ferros pratear.
Só de sombras carregado,
Da gaiola no poleiro
Vem o tredo cativeiro,
Mágoa e prantos acordar.


Canta, canta Coleirinho,
Canta, canta, o mal quebranta;
Canta, afoga mágoa tanta
Nessa voz de dor partida;
Chora, escravo, na gaiola
Terna esposa, o teu filhinho,
Que, sem pai, no agreste ninho
Lá ficou sem ti, sem vida.
R
nunca irei te esquecer
te amo, e sempre te amarei

quinta-feira, 10 de setembro de 2009





╬═The £ǿгđ Ðαгk¢эſſ Saint James ═╬



Um ser incompreendido

Que busca na insanidade deste mundo

um sentido pra viver

ou uma solução pra morrer...
"Todo guerreiro ja ficou com medo de entrar em combate....
Todo guerreiro já perdeu a fé no futuro.
Todo guerreiro já trilhou um caminho que não era dele.
Todo guerreiro já sofreu por bobagens....
Todo guerreiro já achou que não era guerreiro.
Todo guerreiro já falhou em suas obrigações.
Todo guerreiro já disse "SIM" quando queria dizer "NÃO".
Todo guerreiro já feriu alguém que amava.Por isso é um guerreiro;
porque passou por estes desafios, e não perdeu a esperança de ser melhor do que era."
Paulo Coelho