quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Verdadeiro Natal


Você já se perguntou a qual a origem do natal?




Será o Natal realmente a celebração do nascimento de Jesus Cristo? Nasceu Jesus em 25 de dezembro? Será que os primeiros apóstolos que foram ensinados pessoalmente por Jesus, alguma vez celebraram o nascimento do “menino” Jesus? Será que eles o comemoravam no dia 25 de dezembro? Ou em qualquer outro dia? Se o Natal é uma das maiores festas da cristandade, por que será que os pagãos o celebram também? Você sabe? E os símbolos do natal, você conhece a origem deles? Do “Papai Noel”, da “Árvore”, das “Luzes”, das “Guirlandas”, da troca de “Presentes”? Vamos então aos fatos!

I – O SIGNIFICADO DE “NATAL”
A palavra “Natal” - tem a ver com nascimento, ou aniversário natalício, especialmente com o dia em que geralmente se comemora o nascimento de Jesus Cristo. Este vocábulo não aparece na Bíblia, e também não foi utilizado pelos primeiros apóstolos. A “festa de Natal” não se inclui entre as festas bíblicas, e não foi instituída por Deus. Teve origem na Igreja Católica Romana a partir do século IV, e daí se expandiu ao protestantismo, e ao resto do mundo. As Enciclopédias de um modo geral contêm informações sobre a origem sob os títulos “natal” e “dia de natal”. Consulte, por exemplo: a) Enciclopédia Católica, edição inglesa; b) Enciclopédia Britânica, edição de 1946; c) Enciclopédia Americana, edição 1944. É fato que o Natal não foi observado pelos primeiros cristãos, durante os primeiros duzentos ou trezentos anos desta era.

II - A DATA DO NASCIMENTO DE JESUS
Com certeza, Jesus não nasceu em 25 de dezembro! Pelo exame da Palavra de Deus sabemos que Jesus não nasceu em dezembro! Lucas 2:8 diz: "Ora, havia naquela mesma região pastores que estavam no campo, e guardavam os seus rebanhos, durante as vigílias da noite.” Dezembro é tempo de inverno. Costuma chover e nevar na região da Palestina ( Confira na Bíblia em Cantares de Salomão 2:11 - Esdras 10:9-13 ). Conseqüentemente, os pastores não poderiam permanecer ao ar livre nos campos durante as vigílias da noite. Naquela região, as primeiras chuvas costumam chegar nos meses de outubro e novembro. Durante o inverno os pastores recolhem e guardam as ovelhas no aprisco... Eles só permanecem guardando as ovelhas ao ar livre durante o verão! Com certeza, o nosso Senhor não nasceu em 25 de dezembro, quando nenhum rebanho estava no campo! A data exata do nascimento de Jesus é inteiramente desconhecida. O mais plausível é que tenha sido no começo do outono - provavelmente em setembro, aproximadamente seis meses depois da Páscoa.

III - A ORIGEM DO 25 DE DEZEMBRO
Tem a ver com a festividade da brunária pagã (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17-24 de dezembro) celebrando o dia mais curto do ano e o “Novo Sol”… Essas festividades pagãs eram acompanhadas de bebedices e orgias… Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo, protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam os irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao Sol, por aceitarem como Cristã a festividade pagã. Com a aprovação dada por Constantino para a guarda do domingo, dia em que os pagãos adoravam o Sol, e como a influência do maniqueísmo pagão que identificava o filho de Deus como o Sol físico, proporcionou a esses pagãos do século IV, agora “convertidos” em massa ao “cristianismo” o pretexto necessário para chamar a festa de 25 de dezembro (dia do nascimento do deus-Sol) de dia do nascimento do filho de Deus, assim foi que “o Natal” se enraizou no mundo ocidental! O Natal é, portanto, a mesma velha festividade pagã de adoração ao Sol. A única coisa que mudou foi o nome.

IV - A ÁRVORE DE NATAL E OS PRESENTES
A origem da árvore de Natal vem da antiga Babilônia... Vem de Ninrode, neto de Cão, filho de Noé. Ninrode se afastou de Deus e enveredou-se pelo caminho da apostasia. Segundo se sabe, Ninrode era tão perverso que se teria se casado com a própria mãe, cujo nome era Semíramis! Após a sua morte, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida. E, todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. Entre os druidas, o carvalho era sagrado, entre os egípicios as palmeiras, em Roma era o Abeto, que era decorado com cerejas negras durante a Saturnália (Walsh Curiosities of popular customs, pág. 242). O deus escandinavo Odin era crido como um que dava presentes especiais na época de Natal a quem se aproximava do seu Abeto Sagrado. Esta é a verdadeira origem da “Árvore de Natal” e da prática de se dar “presentes”! Jeremias 10:2-4 - “Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho das nações, nem vos espanteis com os sinais do céu; porque deles se espantam as nações, pois os costumes dos povos são vaidade; corta-se do bosque um madeiro e se lavra com machado pelas mãos do artífice. Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para que não se mova.”

V - O “PAPAI” NOEL E A PRÁTICA DE SE DAR PRESENTES ÀS ESCONDIDAS
O velho “Noel” não é tão bondoso e santo quanto muitos pensam! O nome “Papai Noel” é uma corruptela do nome “São Nicolau”, um bispo romano que viveu no século V. Na Enciclopédia Britânica, vol.19 páginas 648-649, 11ª edição inglesa, consta o seguinte: “São Nicolau, bispo de Mira, um santo venerado pelos gregos e latinos no dia 6 de dezembro… A lenda de suas dádivas oferecidas as escondidas, de dotes, às três filhas de um cidadão empobrecido…” Daí teria surgido a prática de se dar presentes“as escondidas” no dia de São Nicolau (6 de dezembro). Mais tarde essa data fundiu-se com o “Dia de Natal” (25 de dezembro), passando a se adotar também no natal essa prática de se dar presentes “às escondidas”, como o fazia o Saint Klaus (o velho Noel!). Daí surgiu a tradição de se colocar os presentes às escondidas junto às árvores de natal!

VI - A COROA DE AZEVINHO OU GUIRLANDA
Às vezes conhecida por “coroa de Natal” ou “Guirlanda” são memoriais de consagração. Em grego é “stephano”, em latim “corona” - podem ser entendidas como:- enfeites, oferendas, ofertas para funerais, celebração memorial aos deuses, celebração memorial à vitalidade do mundo vegetal, celebração das vítimas que eram sacrificadas aos deuses pagãos, celebração nos esportes. Significam um “Adorno de Chamamento” e, conseqüentemente, são porta de entrada de deuses. Razão pela qual, em geral, se colocam as guirlandas nas portas, como sinal de boas vindas! A maior parte dos deuses pagãos do Egito aparecem sempre com a “guirlanda” na cabeça! A Bíblia não faz qualquer menção de uso de “guirlanda” no nascimento de Jesus. Só existe uma guirlanda na Bíblia, e esta foi feita por Roma para colocar na cabeça de Jesus no dia da sua morte. Esta guirlanda de espinhos é símbolo de escárnio!

VII - VELAS OU LUZES
O Uso de velas é um ritual pagão dedicado aos deuses ancestrais. A vela acendida está fazendo renascer o ritual dos solstícios, mantendo vivo o deus sol. Não tem nenhuma relação com o candelabro judaico (ou Menorah). Mais recentemente, em lugar das velas passou-se a adotar velas elétricas, velas à pilha, e, finalmente, as luzes - o sentido é o mesmo!

VIII – PRESÉPIO
O presépio é um altar a Baal, consagrado desde a antiga babilônia. É um estímulo à idolatria! Os adereços encontrados no chamado presépio são simbologias utilizadas na festa do deus sol. O Presépio estimula a veneração das imagens e alimenta a idolatria… Em Êxodo 20:1-6, lemos:- “Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.”; em I Cor 10:14-15 está escrito: “Portanto, meus amados, fugi da idolatria. Falo como a entendidos; julgai vós mesmos o que digo.”. No Brasil a abertura da comemoração do Natal é feita com uma famosa “Missa do Galo”, a qual é celebrada sempre diante de um presépio, um "altar consagrado", cujas figuras estão relacionadas com a Babilônia, e não com a realidade do Evangelho.


Por: Rev. Edemar Vitorino da Silva (*)
fonte: http://www.comunidadeshekinah.com.br/Estudos/origemdonatal.htm

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Lágrimas e Mar



amor e dor...
Lágrimas e mar...


De todos os fenomenos e belezas que sempre me causa fascínio é o mar. Nele jah me perdi em pensamento nele afoguei por tantas vezes reguei com minhas lagrimas e nele lavei minha dor.
Não moro numa cidade, que pena, mas isso é questao de tempo. Logo estarei habitanto proximo ao o amor.
O gigante amigo, sempre tive seu apio e seu ouvidos e eu nunca me negou seu colo nem deixou de dar seus sabios conselhos.

Meu fascínio pelo mar vm de muito tempo. Quando vou ao mar fico o dia todo e quase toda noite láh, banhando pouco e adimirando ele incansavelmente. É clássico as pessoas verem o por do sol junto ao mar. Eu tambem adoro, assim como ver o nascer, o meio dia o anoitecer... chego ao mar antes do sol nascer e fico ateh altas horas da noite... Já fiz isso tantas vezes e nunca me canso.

"Quando agente fica em frente ao mar, agente se sente melhor..."

Realmente é verdade, o mar me faz ficar melhor. A melancolia e traquilidade do mar me fa dialogar com minha alma. E ela precisa de minha atenção, na minha infancia eu sempre a ouvia e falava com ela, ela me guiava e eu era muito feliz, mas o tempo foi passando os obstáculos da vida e quando percebo estamos tao afastado e ela trsite sofrendo.

Qdo estou triste vou ao mar e ele retira minha carga, qdo estou feliz vou ao mar e ele fica feliz comigo.

"De tarde eu quero descansar, seguir até a praia e ver, se o vento ainda está forte vai, ser bom subir nas pedras, sei que faço isso pra esquecer, eu deixo as ondas me acertar e o tempo vai levando tudo embora..."

Oh mar salgado, quanto de teu sal sao lágrimas???? Já derramei muita lágrima em teus aguas meus grandes amores nasceram e morreram em ti. No mar chorei minha dores e desamores.

"Esse mar me seduz, mas é só pra me afogar"

Amo o mar mas morro de medo dele, gosto de andar de barco mas somente perto da costa, se eu n consegui ver terra firme tenho panico.
Como pode tão grande amor ter tamanho medo? não sei.

Sei somente que tenho medo mas o amo mto. Qdo sou sentado frente a ele sinto ele me chamando e algumas vezes é quase impossivel resistir ao seu chamado. Sei que meu fim se dará no mar, as circunstancias não sei ainda, só sei que será nele.

E mesmo que meu fim não seja nele, quero ser cremado e ter minha cinzas jogadas ao mar.


Nosso caso de amor é muito forte, e nunca acabará. Um dia seremos um só.




Mar que me bates, como gosto de ti!
Mar que me embebe, deixa o meu corpo afundar-se
nos teus braços movediços de lágrimas salgadas, todas as mágoas de Portugal.

Deixa apartar-me na tempestuosidade de tua raiva e deixa-me amar-te, assim, na libertação da minha alma.
Mar que vai e vem, leva-me para longe da vida e nunca mais me tragas nas tuas ondas. Porque te amo, porque te peço, afoga o meu peito de encontro ao teu e deixa-me naufragar nas profundezas de teu coração. Meu mar, maré de sobressaltos e conquistas, vence o meu corpo nas batalhas de tua imensidão e enterra este desvario louco no mais fundo de teus abismos. Porque sou tua. Porque te preciso, meu mar português.

sábado, 3 de outubro de 2009

Anjo Noel



Queria ter um anjo, e que ele zelasse por mim
Que fosse alado e voasse ao infinito comigo
Guiando meus passos e livrando-me do perigo
Que estivesse sempre perto do inicio até fim

Que triste fiquei, não existe anjos assim
É apenas fantasia, um desses não consigo
Mas existe ser melhor, eu o chamo de amigo
És de carne e osso, nem anjo, nem querubim

Minha alma ferida via em tudo a face cruel
Tu me fizeste ver a vida e tudo que me aguarda
Mostro-me a alegria, me fez voar ao céu

Como anjo veio, me deu força e resguarda
És verdadeiro anjo, seu nome: Anjo Noel
Sóis anjo que me protege e que me guarda


Homenagem ao amigo Noel
By Lord Darkcell
02/10/09
®todos os direitos reservados

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Sem ti, sem vida




Quando a roxa aurora vinha
Manso e manso, além dos montes,
De ouro orlando os horizontes,
Matizando as crespas vagas,
— Junto ao filho, à meiga esposa
Docemente descantavas,
E na luz do sol banhavas
Finas penas — noutras plagas.



Hoje, triste já não trinas,
Como outrora nos palmares;
Hoje, escravo, nos solares
Não te embala a dúlia brisa;
Nem se casa aos teus gorjeios
O gemer das gotas alvas
— Pelas negras rochas calvas
— Da cascata que desliza.
Não te beija o filho tenro,
Não te inspira a fonte amena,


Nem da lua a luz serena
Vem teus ferros pratear.
Só de sombras carregado,
Da gaiola no poleiro
Vem o tredo cativeiro,
Mágoa e prantos acordar.


Canta, canta Coleirinho,
Canta, canta, o mal quebranta;
Canta, afoga mágoa tanta
Nessa voz de dor partida;
Chora, escravo, na gaiola
Terna esposa, o teu filhinho,
Que, sem pai, no agreste ninho
Lá ficou sem ti, sem vida.
R
nunca irei te esquecer
te amo, e sempre te amarei

quinta-feira, 10 de setembro de 2009





╬═The £ǿгđ Ðαгk¢эſſ Saint James ═╬



Um ser incompreendido

Que busca na insanidade deste mundo

um sentido pra viver

ou uma solução pra morrer...
"Todo guerreiro ja ficou com medo de entrar em combate....
Todo guerreiro já perdeu a fé no futuro.
Todo guerreiro já trilhou um caminho que não era dele.
Todo guerreiro já sofreu por bobagens....
Todo guerreiro já achou que não era guerreiro.
Todo guerreiro já falhou em suas obrigações.
Todo guerreiro já disse "SIM" quando queria dizer "NÃO".
Todo guerreiro já feriu alguém que amava.Por isso é um guerreiro;
porque passou por estes desafios, e não perdeu a esperança de ser melhor do que era."
Paulo Coelho

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Ecos D'Alma

Oh! madrugada de ilusões, santíssima,
Sombra perdida lá do meu Passado,
Vinde entornar a clâmide puríssima
Da luz que fulge no ideal sagrado!

Longe das tristes noites tumulares
Quem me dera viver entre quimeras,
Por entre o resplandor das Primaveras
Oh! madrugada azul dos meus sonhares.

Mas quando vibrar a última balada
Da tarde e se calar a passarada
Na bruma sepulcral que o céu embaça

Quem me dera morrer então risonho
Fitando a nebulosa do meu sonho
E a Via-Láctea da Ilusão que passa!

(Augusto dos Anjos)



Augusto dos anjos é pra mim fonte de inspiração. Seus sonetos embalaram muitas noites e comporam atrilha sonora demares de lagrimas derramados.
Com ele dividi minha dor e comparti meu pranto.
A poesia de Augusto me toca fundo, traduz com perfeição as mazelas de minha alma. É nesse mestre que minha se expressa atraves dele externa meus mais intimos sentimentos.
Augusto um imortal.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Amar




Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente…
Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...


(Florbela Espanca)

sábado, 30 de maio de 2009

Ismália

Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.

No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar.

E,no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu,
Estava longe do mar...

E como um anjo pendeu
As asas para voar...
Queria a lua do céu,
Queria a luar do mar...

As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar...

(Alphonsus de Guimaraens)

D.O.R

Sinto uma dor e angústia o tempo todo. Não tenho paz, nem conforto. Dia e noite sou tragado por sua fúria.

Sinto um vazio enorme no peito, sinto falta de algo quq me traga um sentido, que me possibilite sorrir, que me preencha e me transborde de alegria. Mas este algo não vem.

Essa dor me esgotou a esperança. E sem esperança não há vida. O vazio é tão grande que me furtou a vida, e me condenou a um estado semivegetativo.

Sinto desejo de morrer, sinto vontade de por fim a esse suplício que chamam de vida. Acredito que só isso possa aniquilar o vazio que me invade.

Quero ser liberto do vazio e da dor. A idéia de morte me ronda o tempo todo e gosto dela. Será ela a única saída? Só sei que no momento é a única que consigo visualizar.

já procurei ajuda profissional mais nenhum deles pode me ajudar, nenhum parecia preparado o suficiente para dar qualquer espectativa. Alguns mais perfdidos do que eu.

sinto meu corpo separado de minh'alma e minha alma padecesse de desejos sem poder satisfazê-la.

Fanatismo

Minhálma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és se quer razão do meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!

Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!

"Tudo no mundo é frágil, tudo passa...
"Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!

E, olhos postos em ti, digo de rastros:
"Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: Princípio do Fim!..."

Florbela Espanca